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Gestos tecnicos parte 4

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Mensagem  titusonline Dom Fev 03, 2008 5:41 pm

6.3. Remate parado ou em apoio
“O remate à baliza com o jogador parado é um remate de ombro, que é utilizado na execução do lançamento de 7 metros e como lançamento livre directo da linha de 9 metros.” (Martini, 1980)
Como passe, este lançamento não é efectuado com tanta força como no remate à baliza em que deve ser desenvolvida uma força máxima na execução do gesto técnico, sendo que é então necessário implementar algumas alterações na sua execução. O balanço é aumentado tal como a torção do corpo, o ombro do braço executor é recuado ao máximo e o braço de remate é em parte ou totalmente estendido, de modo a que a acção de alavanca se torne o maior possível. O peso do corpo é transferido ainda mais para a perna mais recuada, sendo estes factores determinantes na aplicação de uma força máxima de remate. (Martini, 1980) (fig 22)






Fonte: Romão, 2005
Fig 22: remate em apoio.

Componentes críticas:
Recuo máximo do ombro do braço executor (maior protecção do braço atrás);
Transferir em excesso o peso do corpo para a perna mais recuada;
Exercer uma força explosiva na bola no momento do remate (maior rotação do tronco no momento de execução). (Romão, 2005)

6.4. Remate em Suspensão
“ O remate em suspensão é um lançamento que é utilizado principalmente como remate à baliza mas também como passe de combinação”. (Martini, 1991)
Segundo Gonzaléz e Seco (1991), o remate em suspensão corresponde aos mesmo movimentos que se utilizam para o passe frontal em suspensão, mas com o “armar do braço” mediante uma projecção atrás ainda mais pronunciada, no momento do “armar” dá-se uma ligeira torção do tronco para o lado do braço executor. Aquando do remate e o movimento do braço executor para a direcção do remate, dá-se então “distorção-flexão fulminante” do tronco.
O remate em suspensão efectuado em extensão (fig 23) é utilizado em todas as situações em que entre o rematador e a baliza adversária não se encontra nenhum adversário, situação frequente depois de um contra-ataque, no remate da ponta, dos 6 metros e após penetração entre dois defensores. (Martini, 1980)
Citando Romão (2005), “este remate permite lançar a bola sobre a defesa. É o tipo de remate mais utilizado durante o jogo.” O remate em suspensão pode ser executado com um balanço de dois ou três passos e a recepção da bola pode efectuar-se com o jogador parado ou em corrida. (Martini, 1980)





Fonte: Romão, 2005.
Fig 23: remate em suspensão

Componentes Críticas:

Executar passos de corrida grandes, mas rápidos (esquerdo-direito-esquerdo, para destros e direito-esquerdo-direito, para esquerdinos);
Saltar sobre a perna do último apoio;
Flectir a perna contrária à de impulsão, com rotação externa da mesma e elevação do joelho;
Rotação do tronco;
Rematar no momento mais alto do salto;
Após efectuar o remate, rodar o tronco e contactar o solo com a perna de impulsão (esquerda para os destros e direita para os esquerdinos). (Romão, 2005)






6.5. Remate em queda
O remate em queda é um remate do ombro, mas executado durante um movimento de queda. São distinguidos remates frontais com queda (remate de 7 metros, remate dos 6 metros) e remates laterais com queda, executados pelo jogador lateral. (Martini, 1980)
“O remate em queda frontal sucede nesta forma quase só como remate de 7 metros ou muito raramente como remate de 6 metros.” (Martini, 1980)
O seu nome vem da vem posição frontal e da queda frontal do jogador que remata à baliza. Como este remate é o mais fácil de executar e surge na base de todos os remates em queda, é de extrema importância a sua correcta execução e conhecimento da técnica para uma acção correcta. (Martini, 1980)
Este tipo de remate é realizado quando na intenção de superar o adversário em proximidade, o movimento é atrasado no momento em que a bola sai da mão do lançador (Medina e Ortín, 2002), e, é um tipo de remate utilizado tipicamente pelos pivots e extremos (Romão, 2006), através do qual é possibilitado ao rematador, um aumento do ângulo de remate com uma distância à baliza diminuída. (Martini, 1980)

Fonte: Romão, 2006
Fig 24: remate em queda

Componentes Críticas
Pernas ligeiramente afastadas, mantendo a bola presa e o olhar dirigido para a frente;
Inclinar todo o corpo para a frente, embora na prática, seja quase sempre na diagonal para se conseguir um maior ângulo de remate;
Rodar para trás o ombro do braço que remata para aumentar a potência;
Efectuar a torção e distorção do tronco de modo que sejam menores que no remate em apoio;
Realizar o remate durante a queda, no momento em que o corpo cai para a frente;
Realizar a recepção ao solo com o apoio das mãos e flexão dos braços. (Romão, 2006)

Existem algumas variantes deste remate, em que a principal diferença está relacionada com a posição do tronco em relação ao solo ser mais pronunciada e a recepção feita após o remate. A principal diferença entre este lançamento e o anterior está no facto de, neste caso a inclinação do tronco ser mais “pronunciada”, o corpo é colocado praticamente na horizontal, apoiando-se o jogador no solo, após o lançamento, com a mão contrária a do braço executor (fig 24) ou também com uma só mão mas do lado do braço executor. (fig 25) Para alguns jogadores, este remate tem resultados altamente eficazes, o qual pode culminar com o corpo em suspensão horizontal. (fig 26) (González e Seco, 1991)

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